terça-feira, 17 de maio de 2011

A problemática educação brasileira



O grande problema da educação, é que caso algum mandatário tente fazer investimentos, o retorno só acontece em longo prazo e eles precisam de resultados nas próximas eleições, então negligenciam a educação para investirem em obras que darão visibilidade imediata, ou quando fazem um projeto para a educação, é algo mirabolante, que enche os olhos, mas não dá resultado.
O programa do livro didático pro ensino médio é um exemplo disto, se o presidente tivesse gasto todo o dinheiro que gastou neste projeto em pavimentação de estradas, talvez tivesse ganhado a eleição mais facilmente, e pior quem vai colher os frutos, caso o programa seja bem sucedido será o seu sucessor.
Menos de 10% dos professores das zonas rurais, que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental, têm formação superior, contra 38% da área urbana. Os piores índices estão nas zonas Norte e Nordeste do Brasil.
Outra situação que requer definição da política pública é a remuneração do salário dos professores. Os dados do IBGE, citados pelo estudo, dizem que, considerando profissões com nível de formação equivalente, o magistério é aquela que oferece os piores salários. Um professor que atua no nível médio ganha, em média, quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia.
Faltam bibliotecas, laboratórios de ciência e de informática em grande parte das escolas da rede pública da educação básica. Metade dos professores leciona em escolas sem bibliotecas, quatro em cada cinco atuam em escolas sem laboratório de ciências, e três em cada quatro professores estão em escolas que não possuem laboratório de informática. A ausência de recursos didáticos é diferente entre as regiões, e isso dificulta o aprendizado, e ai acontece a decadência da escolaridade, e vem daí o que dizem que escola pública não presta.
Os problemas na educação brasileira, também vêm da política feita, pois a professores que nem se quer, tem curso ou base, para dar aulas, e poucos na maioria estão dando aulas sem si quer ter um curso superior para dar uma aula boa.
Outro problema vem também da carga horária dos professores, pois o professor ganha um salário pequeno, tem que fazer mais turnos para ter um salário para alimentar sua família assim tendo que fazer mais turnos, seus alunos aumentos, corrigir trabalhos para um professor que tem mais de um turno é um saco, assim tendo menos tempo para criar, projetar, aulas melhores e dinâmicas, os professores na maior vez, da aquela aula chata, de dar sono, assim o rendimento da sua aula é pequena.
Também em algumas das vezes o problema não vem somente dos recursos e dos professores, também vem do interesse dos alunos em aprender. Não adianta quase nada um aluno vir para escola não prestar atenção nas aulas e ainda incomodar, ou levar para um mau caminho, seu colega. Situações como está resta poucas providencias a serem tomada pelos professores.
A partir das informações dadas aqui, relata, o que dizem ser o problemas na educação do Brasil.




fonte: http://www.coladaweb.com/pedagogia/a-problematica-da-educacao-no-brasil

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
      A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
      Num programa de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele quer."
      Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa altura inconcebivelmente alta.
      Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
      Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
      Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.
      A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
      Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
      Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os bancos escolares.
      Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. E é isso que tentamos passar nesta Home Page.
       Cada página representa um período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais concretas na nossa educação. Está dividida em texto e cronologia, sendo que o texto refere-se ao mesmo período da Cronologia. A cronologia é baseada na Linha da Vida ou Faixa do Tempo montessoriana. Neste método é feita uma relação de fatos históricos em diferentes visões. No nosso caso realçamos fatos da História da Educação no Brasil, fatos da própria História do Brasil, que não dizem respeito direto à educação, fatos ocorridos na educação mundial e fatos ocorridos na História do Mundo como um todo.
      Estes períodos foram divididos a partir das concepções do autor em termos de importância histórica.
      Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.
      Qualquer crítica ou colaboração será sempre bem vinda.


 



fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb01.htm